segunda-feira, 9 de abril de 2007

Super Homem

Júnior Grings

Talvez estarei discorrendo sobre um assunto forte, e altamente censurável pela maioria das pessoas. Todavia, penso ser muito pertinente escrever sobre isso. Os deuses acompanham o homem desde o começo da história da humanidade. É inegável a adoração do homem pelas divindades. Trata-se de um papel fundamental na sobrivivencia da humanidade. Sendo assim, a religião assume um status nobre e evidente nas nossas vidas.

Jamais questionarei Deus ou a religião, irei, sim, questionar o homem, ou melhor, a maneira com que o homem coloca Deus em sua vida. Por mais que isso pareça definido, que a grande maioria ache isso certo e indubitável, não estamos a serviço de Deus, ou ao seu dispor.

É sim, exatamente, o contrário: Deus está a nosso serviço. Talvez, isso soe como uma profunda heresia. Ao que me parece, nós somos homens. Portanto, os verdadeiros donos e soberanos de nossas vidas, e tudo que criamos e demos vida, precisa estar ao nosso dispor. A magnitude do homem é exatamente essa: estamos imbuídos de um poder para criar ferramentas para facilitar nossa vida. Somos tão perspicazes e eficientes nisso que, muitas vezes, parece que essas ferramentas não podem ter saído de nós.

Porém, devemos levar em conta, que essas ferramentas não saem do homem comum, ou do simples homem, e sim, daquele que joga sua vida ao dispor do mundo e das pessoas. Um homem que seja forte o suficiente para se subtrair em nome de todos. Um, digamos, “Super Homem” o verdadeiro deus, aquele que cria e dá vida às ferramentas do dia-a-dia.

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